A bateria é composta por diversas placas de dióxido de chumbo (eletro positivo) e chumbo poroso (eletrodo negativo) banhadas por ácido sulfúrico diluído em água pura para ter a capacidade de armazenar energia em seu carregamento. O líquido, também chamado de eletrólito, flui de um lado para o outro entre os separadores dessas placas através de seus microfuros. Esses componentes ficam protegidos do meio externo por uma carcaça plástica.
A bateria mantém em funcionamento os componentes elétricos enquanto o motor está desligado, como o sistema de som, vidros elétricos, travas e alarme, por exemplo. Sua função, portanto, é ter reserva disponível para ser entregue ao carro sempre que ele precisar.
Tipos de bateria:
Na hora de comprar uma bateria para o seu carro é importante saber qual tipo ele usa: SLI, EFB ou AGM.
– Bateria SLI: é a convencional também chamada de chumbo-ácido;
– Bateria EFB: é uma evolução das SLI e são utilizadas em veículos que precisam dar várias cargas rápidas para dar partidas em sequência, como os veículos que possuem start-stop, por exemplo;
– Baterias AGM (Absorbent Glass Mat em português: Manta de Vidro Absorvido): são indicadas para veículos que possuem turbo eletrônico e/ou freio regenerativo, por exemplo. Essas baterias tem a capacidade de regenerar-se rapidamente após um alto consumo de sua carga, além de armazenar com rapidez a energia recebida pelo sistema de frenagem, por exemplo.
Vida útil:
Alguns fatores como, qualidade, clima, tipo de condução e condições do sistema de carga podem influenciar na durabilidade da bateria. Mas é preciso estar atento também ao uso de produtos mais baratos, que usam materiais e componentes de menor qualidade, influenciando diretamente na durabilidade da bateria.
Segundo especialista, baterias de qualidade mediana costumam durar cerca de dois anos, enquanto as de melhor qualidade podem alcançar até cinco anos. No entanto, o motorista precisa tomar alguns cuidados e manter a manutenção em dia.
Sinais de problemas:
Partida pesada pela manhã, luzes dos faróis mais fracas, rachaduras, líquido vazando pela bateria, alta exigência do alternador após as partidas, dificuldade de partida depois de utilizar algum acessório eletrônico, vidros elétricos e ar forçado são alguns sinais que podem indicar anormalidade na bateria ou que sua vida útil já está no fim.
Dicas:
– Evite descargas profundas da bateria, como por exemplo, esquecer os faróis, som ou luzes internas ligadas;
– Carros que ficam mais de 20 dias parados podem precisar de carga elétrica;
– Não empurre o carro para que ele pegue no “tranco”;
– Evite fazer a troca da peça por conta própria;
– Não instale muitos equipamentos no carro, isso sobrecarrega a bateria. Evite ainda instalar itens elétricos fora de fábrica. Eles podem reduzir a vida útil da bateria;
– Fique atento ao comprar peças automotivas. Exija o selo do Inmetro e o certificado de garantia para comprovar que não são falsas;
– Mantenha as capinhas de proteção (plásticas) em cima dos terminais (positivo e negativo) da bateria, que evitam o risco de curto-circuito pelo contato de objetos metálicos;
– Por conter chumbo, as baterias devem ser descartadas em lugares específicos.
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